A Junta colaborou no desenvolvimento do Projeto Expográfico do arquiteto Pedro Rivera, para a exposição do Memorial do Holocausto Rio, criada pela SuperUber em parceria com o IDG.
Na contramão das narrativas vigentes, a exposição se propõe a contar a história a partir da resistência das vítimas e sobreviventes, direcionando olhares à resiliência e empatia.
A história se apresenta em 3 tempos: o antes, o durante e o depois do Holocausto.
O circuito, projetado em forma circular, inicia no Centro da Vida, um espaço com projeções de retratos e citações de sobreviventes, com uma chama central, a “chama da vida".
A sala do “Antes” fala sobre pluralidade. Em uma mesa interativa ensina sobre convivência de raças, religiões e culturas. Com o mural de fotografias coloridas do campo e da cidade, o visitante se aproxima dos anos 30. Este espaço conta ainda com uma grande projeção, com mini documentários de diversos personagens.
O espaço dedicado ao “Durante”, apresenta fotos de pessoas, lugares e itens simbólicos. Sua iluminação especial elimina todas as cores, deixando o espaço rígido e sem “vida”. Através dos mapas interativos, é possível visualizar os locais de confinamento e extermínio. Os painéis interativos aproximam, e o visitante aciona histórias de alguns sobreviventes. No centro, a “chama da vida” está quase apagada e emitindo a palavra “resistência” em vários idiomas.
O espaço do “Pós Holocausto” destaca os movimentos. Aqui é possível visualizar o fluxo migratório dos povos perseguidos por meio das projeções em um mapa físico. No centro, uma mesa interativa reúne fotografias e informações sobre os sobreviventes acolhidos no Brasil.